sexta-feira, 27 de novembro de 2009


Semana da Consciência Negra

Fazendo parte da programação do projeto de Arte Educação Nego D’Água, que estva sendo desenvolvido pelo NAEND’A - Núcleo de Arte Educação Nego D’ Água desde o dia 19 de outubro, em parceria com a SEDIS-Secretaria de Desenvolvimento e Igualdade Social de Juazeiro e SEPROMI-Secretária de Promoção e Igualdade do estado da Bahia com o apoio da SECETLA- Secretaria de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer de Juazeiro,Quatro Cores Publicidade,Gráfica Obelisco, Associação Raízes, e Terreiro Ylê Axé Omi Kaiodé.O NAEND’A realizou de 16 a 19 de novembro a semana da Consciência Negra .
As atividades da Semana da Consciência Negra aconteceram em escolas das cinco comunidades onde estavam sendo desenvolvidas as oficinas de Teatro, Dança e Percurssão (bairro Kidé) Hip Hop e Reggae (João Paulo II) Capoeira (Itaberaba) Maculelê (Tabuleiro) e Samba de Veio na Vila do Rodeadouro. Essas comunidades poderam ver o resultado dos trabalhos assistindo as apresentações dos jovens, filmes e palestras que focaram a temática do projeto que foi “A resistência do Povo Negro Brasil” a abordava outros temas como: Mecanismos de Resistência, Religiosidade de Matriz Africana, Histórias de Lideranças Femininas Negras, Políticas de Reparação, Trafico Negreiro e a Falsa Liberdade, África Pré Colonial e Manifestações Culturais.
Marcio Ângelo Coordenador do Centro de Cultura João Gilberto um dos parceiros do projeto foi convidado para fazer algumas palestras nas comunidades. Em umas das oportunidades Marcio destacou a necessidade de nos nós reconhecermos enquanto negro no nosso pais que é o segundo no mundo em numero de negros atrás somente da Nigéria que fica no continente africano,nós ainda temos Salvador como a capital com maior numero de negros no mundo.Mas só o reconhecimento não basta, nós enquanto maioria desse pais devemos reivindicar nossa inserção como cidadão de direito na sociedade brasileira que precisa fazer uma política de reparação diferencia para nós negros que fomos escravizados por mais de trezentos anos e submetidos a castigos e aberrações praticadas por brancos e estrangeiros.


Júnior Barbosa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário